• 20 de novembro de 2012

A quantidade de feriados nacionais e estaduais podem agradar a muitos trabalhadores, mas prejudica o setor industrial. Segundo uma pesquisa realizada pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado de Rio de Janeiro), a indústria deve ter prejuízo estimado em R$ 44,9 bilhões causado pelos feriados deste ano.

As perdas são maiores nos estados mais industrializados. Em São Paulo, o montante chega a R$ 14,6 bilhões, no Rio de Janeiro, é de R$ 5,04 bilhões, enquanto em Minas Gerais e Rio Grande do Sul o valor é de R$ 3,6 bilhões e R$ 2,9 bilhões, respectivamente.

Número de feriados

Os dados indicam também que o Rio de Janeiro e o Acre são os estados com maior número de feriados estaduais em dias da semana. Em ambos, são três feriados durante a semana, o que deve gerar um prejuízo correspondente a 5,3% do PIB (Produto Interno Bruto) da indústria.

No Rio Grande do Norte, Rondônia, Piauí e Amapá, as perdas podem representar 4,8% do PIB industrial. Cada estado teve dois feriados durante a semana.

Em São Paulo e Rio Grande do Sul houve um feriado estadual em dia útil, resultando em uma perda 4,4% do PIB industrial. É o mesmo caso de outros estados como Paraná, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Pará, Mato Grosso, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Tocantins e Roraima.

Já em Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Sergipe não haverá nenhum feriado estadual em dia de semana. Nesses casos, as perdas ficarão restritas aos 10 feriados nacionais em dia de semana, podendo chegar a 4% do PIB industrial.

Enforcamento

A Firjan explica que a paralisação das atividades foi maior ainda porque muitos feriados ocorreram as terças-feira e quintas-feira, como Dia do Trabalho e Corpus Christi, que acabaram gerando enforcamento ou emenda.

Para evitar prejuízos deste tipo, a entidade sugere adiantar para segundas-feiras os feriados que caírem nos demais dias da semana. A proposta já tramita na Câmara dos Deputados. A exceção seria os feriados de Confraternização Universal, Independência e Natal.

 

 

Com informações: site Economia Uol