• 08 de outubro de 2013

Presidentes de sindicatos e associações que representam os servidores públicos do Estado do Tocantins se reuniram nesta segunda-feira, 7 para debaterem sobre a situação do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev). Entre as principais reivindicações está a não votação do projeto de lei sobre estrutura do Igeprev. O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins â?? Sindare e da Associação dos Auditores Fiscais â?? Audifisco, Jorge Couto, participou da reunião.

Os sindicatos irão à Assembleia Legislativa para buscar apoio e evitar que sejam votados dois projetos de lei que tramitam na Casa, que tratam de alterações na estrutura do Igeprev. O grupo quer encaminhar propostas aos projetos, como eleição direta para conselheiro e presidente do Instituto, e que esses cargos sejam somente ocupados por servidores públicos efetivos.â?¨

A reunião pontuou que o Instituto vem sendo alvo de inúmeras denúncias da má gestão dos recursos do Funprev, além das investigações da Operação Miquéias, da Polícia Federal (PF), que citou o ex-presidente, Rogério Villas Boas, no envolvimento de uma quadrilha que estaria desviando dinheiro de fundos de previdência.

As entidades estudam a possibilidade de haver eleição, onde o próprio servidor, através de assembleia geral, possa eleger os dirigentes, o conselho fiscal e de administração do Igeprev. â??Para nossa surpresa, o ex-presidente do Igeprev não mora nem no Tocantins. O superintendente de investimento do instituto ninguém sabe quem é ele e nem de onde ele veio. O que o governo fez? Exonerou os dois e eles simplesmente foram embora e a conta ficou para o servidor pagarâ?, disse Cleiton Pinheiro, presidente do SISEPE.

Segundo Jorge Couto, as entidades estão unidas e não vão abrir mão desta prerrogativa. â??Queremos que seja nomeado um interventor até que se adeque a legislação e que tenha um represente do segurado gerindo o Igeprev. O instituto não é do governo, mas nossoâ?, afirmou.

As entidades também irão protocolar junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público Estadual (MPE), um ofício solicitando informações acerca da auditoria realizada pelo Ministério da Previdência Social.