- 16 de abril de 2019
Na tarde de ontem segunda-feira , 15, o SINDARE - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins realizou Assembleia Geral Extraordinária, em sua sede social, com boa participação de seus filiados.
Na oportunidade, demonstrando grande insatisfação com o descaso da gestão da Secretaria de Fazenda e do próprio governo estadual, os Auditores Fiscais, deliberaram, por unanimidade, retomar as manifestações, iniciadas em novembro do ano passado, na sede da SEFAZ e, agora também, no Palácio Araguaia.
Ao final do ano passado as manifestações foram suspensas após o Secretário da Fazenda Estadual, Sandro Henrique Armando, prometer atender de imediato parte das reivindicações dos Auditores Fiscais e analisar, para posterior resposta, outra parte das reivindicações.
Contudo, nem o que o secretário prometeu atender, o fez por completo. A outra parte, sequer deu qualquer resposta. E, para aumentar a insatisfação geral, sob o argumento de agenda cheia, o Secretário não recebe a diretoria do SINDARE. Aliás, ultimamente, o Secretário Sandro Henrique só tem recebido os representantes dos servidores quando estes buscam o auxílio de outras autoridades. É lamentável, mas tem sido assim.
Os Auditores Fiscais, tem como principais pontos de pauta: o descongelamento salarial - com o teto de governador estabelecido em novembro de 2011, os salários dos Auditores Fiscais, na prática, estão congelados desde então; o pagamento de verbas retroativas já reconhecidas pelo judiciário, em ação própria, transitada em julgado; atualização e pagamento de valores retroativos do REDAF, que chegou a ficar sem o cumprimento do reajuste legal por cerca de dois anos e, mesmo tendo feito a correção ao final de dezembro de 2018, agora, continua desatualizado; dentre outros.
Os Auditores Fiscais pensam no Estado do Tocantins e, como tal, vão continuar se empenhando para melhorar a sua arrecadação, o que tem ocorrido ao longo dos últimos anos, independentemente ente do governo da hora. Ao mesmo tempo, a sensação a de que o governo do estado, por seus representantes, inclusive o secretário Sandro Henrique, ainda que educado no trato pessoal, relega a planos inferiores os servidores que integram o Fisco Estadual. Nada mais ilustrativo dessa situação do que a dificuldade que os representantes classista tem em conseguir uma reunião com o respectivo gestor. Serem atendidos em suas principais reivindicações, então, ai é que tem sido tarefa mesmo quase impossível. Não se tem paralelo, nesse aspecto, com nenhuma outra gestão à frente da SEFAZ, nesses aspectos.
A falta de diálogo, o que caracteriza desrespeito e desconsideração para com a categoria em geral do Fisco Estadual, tem sido uma tônica da atual gestão da SEFAZ. Toda essa situação foi levada em consideração para, por unanimidade, se deliberar pelo retorno às manifestações dos Auditores Fiscais. Quando um não quer dois não brigam... nem dialogam... nem pactuam.
À luta!!!