- 01 de outubro de 2019
Desde o início do atual governo Mauro Carlesse e do início da gestão do atual Secretário da Fazenda, Sandro Henrique, houve uma natural boa expectativa criada, sobretudo, em face das promessas feitas pelo principal gestor da área econômica do Estado do Tocantins.
Incluam-se aqui o período do governo dito tampão, do governo pós-eleições complementares (fora de época) e do governo pós-eleições “normais”. Tudo isso um mesmo governo. E já se vão dezoito meses. Pouco para algumas ações, razoável para outras e muito para tantas outras. Para as promessas feitas a prazo certo e não cumpridas nesse prazo (que transformou-se em incerto) não é muito, nem é pouco.
É descompromisso com a boa convivência, é desconsideração com os demais interlocutores da relação e é uma clara demonstração de despreocupação com os naturais reflexos de tudo isso.
Além de tantas outras, o não-pagamento de 50% do retroativo do REDAF e do PDAF, dentro do recém-findado mês de setembro/2019, bem ilustra o que tem acontecido ao longo desse tempo no âmbito da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins. O SINDARE e a AUDIFISCO não vão deixar de discutir com os gestores do atual governo.
E espera que o secretário autorize ainda nesta semana o pagamento de parte do saldo remanescente do REDAF (este continua desatualizado e, por conseguinte, só aumenta o saldo em atraso) e do PDAF. É o mínimo que o gestor-mor da SEFAZ-TO pode fazer para atenuar a chateação e frustração geral da grande maioria do corpo funcional do órgão fazendário. É o mínimo. Ainda assim, mesmo que pague hoje (hoje não é ontem, outubro não é setembro), os reflexos negativos já são nítidos, por todo o simbolismo do ato. Um ato omissivo, ressalte-se. Um “presente de grego”, recebido pelos servidores da SEFAZ no mês em que o Estado do Tocantins registrou - por inequívoca ação desses servidores - sua maior arrecadação tributária própria de todos os tempos.
Que presente, hein! Anseia-se seja um presente de verdade o trazido de Dubai. Anseia-se!
Jorge Couto
Presidente do SINDARE e da AUDIFISCO